Ok.
Eu concordo.
Toda mãe tem a doce mania de querer enaltecer as qualidades do filho.
E, eu, mãe também, vou enaltecer as características marcantes do meu Gabriel.
Por muitas vezes o descrevi como um menino calmo, doce, tranquilo e com uma forte tendência a proteger a irmã. Ainda não sei se a proteção exagerada que o Gabriel tem com a Rebecca é em função por ser o irmão mais velho, porém nem tão velho assim, já que são apenas 18 meses de diferença; se é o fato de ser do sexo masculino e ter no instinto a questão do proteção com o sexo oposto ou se de repente a proteção está altamente ligada ao fato de perceber as sequelas físicas que a irmã tem e de se incomodar com o preconceito que as pessoas tem em relação a isso. Ainda não tive coragem o suficiente para conversar abertamente com ele sobre o assunto, mas tenho ciência que ele deva ser exposto, por mais delicado que seja. Não vou negar: ele só tem 6 anos e talvez não tenha maturidade o suficiente para conversar sobre; creio que nem mesmo ele perceba certas atitudes que ele acaba tomando para protegê-la.

Já não bastasse ser o super protetor, uma coisa que me deixou bastante feliz (e que aconteceu há uns 2 meses) foi o fato de ter a certeza do quanto meu filho é solidário e altamente altruísta quando o assunto é a irmãzinha.
Em comemoração ao Dia das Crianças, a escola que "presenteou" cada aluno com um livro, incentivando a leitura, principalmente aos alunos do primeiro ano, que estão sendo alfabetizados.
Ele ficou super feliz, mas não se contentou. Foi à Coordenação e pediu um livro pra a irmãzinha.
Eis que eu chego do trabalho, por volta das 21hs, entro no quarto dele para dar o beijo de "boa noite", mesmo que ele já esteja dormindo e verificar se o material do dia seguinte está organizado. Ah, mas que insistência a minha, não? Como sempre tudo organizado e perfeito. Pego então a agenda e vou para a sala.
Abri a agenda e me deparo com um bilhete da professora:
Aquilo balançou meu coração. Só para variar, 2 lágrimas grossas e quentes escorreram pela minha face.
Antes que eu fosse procurar o tal livro, a Rebecca, que ainda estava acordada, veio em minha direção toda feliz mostrando o livro e comentando que o Gabriel estava lendo aos poucos para ela. Os dois haviam combinado que ele leria uma página por dia para ela.
Novo abalo. Novas lágrimas.
Me chamem do que quiser: mãe boba, mãe coruja ou de tantos outros adjetivos pejorativos, mas meu pequeno Gabriel É UM MENINO DE OURO!

Que lindo!!
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